Feita numa prova de vestibular. Eita.
"Fuga ao tema?
A opinião da cientista política se resume a duas linhas, como esperam que um candidato faça um texto de 25(linhas, só para começar a me prolongar) sobre o mesmo tema(importância da revolução digital no processo eleitoral brasileiro)? Avalia-se então mais a capacidade de ser prolixo que a capacidade de ser coerente e coeso?
Bem... A internet é um "avanço" da TV, tal qual esta (a TV, obviamente) foi do rádio. Inicialmente, (com o rádio) as pessoas podiam ouvir as opiniões dos candidatos(a algum cargo político, só para deixar claro). Inovação tecnológica, surge a TV. As pessoas passam a ver seus candidatos. A imagem tem um grande efeito na opinião do eleitor. Muda-se a dinâmica política. Investe-se na aparência. Quão maior o cargo que anseiam, maior a elegância. Inovação tecnológica, surge a internet. As pessoas passam a contactar seus candidatos. Muda-se a dinâmica política. Investe-se na proximidade do candidato e seus eleitores, cria-se uma afetividade, uma intimidade. Falsas, claro, mas quem se importa? O eleitor quer ser notado pelo candidato, uma resposta pela internet garante seu voto(garantia pro candidato e o voto pra ele também).
As inovações em nada mudam a essência do processo eleitoral. Apenas o dinamizam. Mas só para ninguém ficar entediado. Talvez o próximo passo seja a possibilidade de marcar um futebolzinho com seus candidatos preferidos(abaixo do cargo de senador, acima disso é só tênis - e uma sinuquinha por fora) com direito a uma missa depois. Afinal, é disso que o brasileiro acha que entende: Política, Futebol e Religião. Mais dinâmico que isso acaba ficando inerte."
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