sábado, 11 de dezembro de 2010

Desperdício de sacrifício. Fato.

Não tinha muitas escolhas... Na verdade, eram apenas duas(apenas o suficiente e necessário para o plural).

Acabei por resolver descer e encarar aquela parte distante da família. Era isso ou ficar com uma dor cheia no estômago vazio.

Desço, ois, abraços, sorrisos, o que não faço por um pouco de pão?

Cinco minutos depois de descer, vejo minha heróica* investida perder todo o sentido quando aqueles desconhecidos familiares se levantam e dizem que vão visitar um outro alguém.
Ah... Nunca vale o esforço.

*Não retiram o acento do herói, por que não deixar que seus feitos estejam também 'assentados'? Afinal, o descanso é, para alguns, o maior prêmio.

Anti-social. Fato.

O pessoal combina sempre os encontros de família na minha casa. Mas somente quando estou, do contrário, fazem em qualquer lugar.

Ainda que fosse só um encontro... A coisa dura por horas e horas. Começa um pouco antes do almoço(hora que geralmente acordo nos dias ociosos), já aí começa a me incomodar.

Não posso descer(minha frustração tem dois andares[porém, é somente o de baixo{por enquanto...}]) para tomar um café da manhã sossegado.

Com tantos à espreita, é impossível descer sem ser atacado por vários "oi, tudo bem?" e talvez alguns "nossa, como você cresceu", nunca se sabe com o que o inimigo está armado.

Repetir o "que menino bonito" é dispensável(tanto quanto dizê-lo pela primeira vez...). Ah... Mentiras sociais...
O jeito é torcer que saiam logo para tomar um achocolatado ou café em paz.